Se de saudade me tomasse um dia a vida,
E desta chama não mais ardesse outra beleza,
Talvez das lajes se erguesse tamanha fortaleza,
Que seria eterna, essa luz tão prometida!
Oh se desse brilho me fizesses renascer!
Como quem nasce, vindo do vazio…
Plantando amor em tal jardim baldio…
Que uma nov’alma me irias conceber!
Quando este rasgo me ficar extinto,
Virei enfim, com mais do que hoje trago…
Deixando em vão por quem eu hoje minto!
E mesmo então, lavando-me de mim,
Por estas águas, em que hoje divago…
Lutarei, ao mais profundo ego, até que não mais lhe veja o fim !
E desta chama não mais ardesse outra beleza,
Talvez das lajes se erguesse tamanha fortaleza,
Que seria eterna, essa luz tão prometida!
Oh se desse brilho me fizesses renascer!
Como quem nasce, vindo do vazio…
Plantando amor em tal jardim baldio…
Que uma nov’alma me irias conceber!
Quando este rasgo me ficar extinto,
Virei enfim, com mais do que hoje trago…
Deixando em vão por quem eu hoje minto!
E mesmo então, lavando-me de mim,
Por estas águas, em que hoje divago…
Lutarei, ao mais profundo ego, até que não mais lhe veja o fim !