E assim, do fundo da arca
Vem o sabor...
Do que uma vida (traz e) marca.
Do mais recondito e imortal.
Das maiores grandezas.
Da melhor existência.
Das grandes fraquezas,
Grandes paixões!
Das melancolias, rupturas e quebras sem fim.
Dos horizontes perdidos.
Das fronteiras repassadas.
Das memórias mais sofridas,
Ansiedades mais vividas.
Das mais ofegantes vidas,
Mais minhas vidas vazias.
Venho, hoje, renascer!
E, quem sabe,
Minha vida viver.